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 | 10/01/2001 20h21min

Hoffmann admite apenas recuar barreiras para dentro do Estado

Em encontro no Ministério da Agricultura, o secretário gaúcho ouviu mais uma vez que as barreiras não poderiam ser formadas

O Ministério da Agricultura quer que técnicos brasileiros realizem visitas às áreas na Argentina que estão sob suspeita de terem focos de febre aftosa – Entre Rios e Corrientes – para realizar uma avaliação da situação sanitária dos locais. O trabalho poderá ser realizado em parceria com profissionais do Centro Panamericano de Febre Aftosa ainda na primeira semana de fevereiro, quando haverá uma reunião no país vizinho. Nesta quarta-feira, em Brasília, o secretário de defesa agropecuária do Ministério, Luiz Carlos de Oliveira, afirmou que a solicitação nesse sentido já foi enviada ao Serviço Nacional de Sanidade Agropecuária da Argentina (Senasa) e a resposta para o pedido é aguardada para os próximos dias. Ele admitiu que a questão é preocupante, mas argumentou que o Brasil corre o risco de sofrer até mesmo embargos se forem tomadas atitude sem justificativa. Apesar de ter ouvido essas argumentações, o secretário da Agricultura do Rio Grande do Sul, José Hermeto Hoffmann, foi irredutível: vai manter as oito barreiras sanitárias que instalou na fronteira com a Argentina. Hoffmann apenas aceita recuar os locais de fiscalização um pouco para dentro do Estado, se não houver um acordo com a Receita Federal. Na presença do secretário gaúcho, Oliveira voltou a afirmar que a realização de barreiras sanitárias na fronteira não é uma competência estadual e sim da União. E que esse tipo de bloqueio promovido pelo Estado já está sendo questionado pelas autoridades argentinas. Por enquanto, conforme Oliveira, só continua proibida a entrada de animais vivos dessas regiões argentinas para o Brasil.

CAROLINA BAHIA
 
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