Diferentemente de quando se irritou por ficar fora do banco contra o Guarani, desta vez Walter não fez caso. Antes de voltar para casa com a mala que havia levado ao estádio imaginando que viajaria com o grupo para Recife, o atacante adotou um discurso humilde e disse que vai esperar sua vez.

— Agora é levantar a cabeça. Vou esperar mais um pouco, vou aguardar minha chance. A cidade é bonita, mas no Brasileirão tem dois jogos lá, contra o Sport e de novo contra o Náutico. Quero estar nos dois lá — disse o jogador, em referência à cidade em que nasceu.

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Destaque no time júnior no sábado, Walter fez dois na goleada de 9 a 0 sobre o Gepol, de Osório, pelo Gauchão de Juniores. Nesta segunda, foi preterido por Leandrão na relação de jogadores que embarcaram para jogar pela Copa do Brasil. Até se firmar no profissional, ele vai funcionar como uma espécie de arma secreta do time júnior.

— Primeiramente fui eu que pedi para descer, porque o jogador tem que estar jogando. Se para mim for melhor descer de volta para os juniores eu vou descer. Sempre é bom jogar, independente de ser no júnior ou no profissional. E o mais importante para o atacante é marcar gol.

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