A decisão pela melhor campanha na fase classificatória da Libertadores é amanhã. Mas a torcida do Grêmio começou a festa ontem. Cerca de 700 gremistas foram ao Olímpico na manhã de domingo para ver o treino tático que alinhavou o time que recebe o Boyacá Chicó.

Wianey Carlet e Luiz Zini Pires comentam a campanha do Grêmio na Libertadores


Às 9h, não havia vagas para estacionamento nas ruas laterais da Avenida José de Alencar, nas imediações do pórtico de entrada do Olímpico. Torcedores que chegavam a pé apressavam o passo para entrar no estádio, como ocorre em dias de jogos. Alguns aproveitaram a ida ao estádio para regularizar a situação no Quadro Social.

Houve até um princípio de incidente. Exaltado, um grupo de integrantes da Geral tentou entrar no estádio portando garrafas. Foi contido com energia pelos seguranças, o que quase gerou uma briga. Acomodada no local de sempre, atrás da goleira do lado da Avenida Cascatinha, batendo seus tambores, a Geral cantou e dançou o treino inteiro.

A torcida vibrou, sobretudo, com as jogadas de Maxi López. Numa delas, o argentino ouviu aplausos e gritos ao entrar na área e desviar com classe do goleiro reserva Marcelo Grohe. Mesmo habituado ao fanatismo da torcida do River Plate, seu primeiro clube, o argentino surpreendeu–se com a festa.

– É a primeira vez que faço um treino com a torcida incentivando. É lindo. Terça-feira (amanhã), mais do que nunca, vamos precisar desse apoio para que o adversário sinta a pressão – disse Maxi.

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