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 | 27/12/2008 11h17min

Jornal diz que Honda segue na F-1 e terá Bruno Senna

Mexicano Carlos Slim deve confirmar a compra da equipe, diz La Stampa

O milionário mexicano Carlos Slim, segundo homem mais rico do mundo, será o salvador da equipe Honda de Fórmula-1. O anúncio ainda não é oficial, mas é dado como certo pelo jornal italiano La Stampa, que garante ainda o brasileiro Bruno Senna ao lado de Jenson Button no cockpit da equipe. As informações são do GloboEsporte.com.

O site oficial da Honda não fala nada sobre a negociação, mas, de acordo com o diário italiano, a divulgação da compra por Slim será feita após serem formalizados os detalhes de transferência de propriedade da equipe. A relação de Bruno Senna com o milionário mexicano é antiga, já que o brasileiro é patrocinado pela empresa de telecomunicações Embratel, de propriedade de Slim.

Aos 68 anos, Carlos Slim tem uma fortuna estimada em R$ 195 bilhões, ficando atrás apenas do investidor norte-americano Warren Buffet na lista dos homens mais ricos do planeta. Na semana passada, ele já havia protagonizado uma cena insólita na Honda, quando foi conhecer a fábrica de Brackley, na Inglaterra. Seu helicóptero era tão grande que não pôde descer no heliporto da planta, obrigando os funcionários da equipe a esvaziarem o estacionamento para que ele pudesse descer.

A aquisição por parte de Carlos Slim vai terminar com um período de incertezas na escuderia, que começou com a crise financeira que abalou o mundo este ano. Segunda maior montadora do Japão, a Honda era uma das maiores investidoras da Fórmula-1, mas teve problemas com a queda nas vendas de carros de passeio, sendo obrigada a reduzir a produção e cortar custos.

Entrada de Senna na F-1

A presença de Bruno Senna na equipe vai marcar também o adeus de Rubens Barrichello após duas temporadas dele ao lado de Jenson Button. A saída de Rubinho, porém, já era previsível, na medida em que a Honda havia confirmado Button por mais um ano e vinha testando novos pilotos.

Desde o fim da temporada 2008, a escuderia testava os brasileiros Lucas di Grassi e Bruno Senna, com vantagem para o segundo, que teve números melhores em Barcelona.

 
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