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 | 04/09/2008 00h54min

PC diz que não vai deixar o Figueirense em função da má fase

Alvinegro sofreu a quarta derrota consecutiva nesta quarta, diante do Flamengo

Michele Cardoso  |  michele.cardoso@rbsonline.com.br

A quarta derrota consecutiva do Figueirense nesta Série A, diante do Flamengo, por 3 a 2, não coloca em risco o posto de PC Gusmão. Pelo menos no que depender da sua vontade. Segundo o técnico, ele não irá tirar o corpo fora em plena má fase alvinegra.

— Se depender de mim, vou ficar. Quando o time estava bem, tive proposta para sair e não saí, então não é em um momento como este que eu vou recuar. Agora, quando à decisão da diretoria, não me diz respeito. A minha posição está tomada. Vamos caminhar juntos e sair desta fase juntos também.

"Falta equilíbrio ao grupo"

O que não deixa o técnico satisfeito, no entanto, é a falta de equilíbrio do grupo. Para PC, o time está devendo na homogeneidade física, técnica e também no posicionamento. Porém, o treinador compreende que, para trazer reforços à equipe, estes precisam se encaixar às condições do clube.

— Eu estou pedindo para que qualifiquem mais o grupo, equilibrem mais o plantel. Temos um grupo de muita vontade, mas não é uma equipe equilibrada na parte física, técnica, de posicionamento. Isto tudo nós estamos pedindo, temos alguns nomes e vamos passando. Mas não adianta dizer que vai contratar este e aquele se não há condição para isso — desabafou.

PC usou como exemplo o próprio Flamengo, que perdeu seu artilheiro, Marcinho, e depois de sofrer uma seqüência de derrotas, investiu em novos jogadores e conseguiu recompor o plantel, considerando o poderio financeiro do clube carioca.

— O Flamengo ficou vários jogos sem vencer, mas foi buscar no mercado de dentro e fora do país e conseguiu se recompor. Aqui não. Aqui temos que buscar apenas atletas que se enquadram no perfil do Figueirense.

Garra da equipe motiva PC

Um dos pontos positivos que o técnico enalteceu após a partida foi a garra da equipe. PC ficou motivado pela apresentação do Figueira, afirmando que a movimentação no campo não foi afobação, mas sim muita vontade de vencer o jogo em casa, diante de sua torcida.

— E se eles mostrarem a luta e a determinação que tiveram hoje, pode ter certeza que retomaremos o caminho da vitória. No final, o emocional estava tão desgastado, que a maioria da equipe sentiu cãibra.

 
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