O espanhol Juan Antonio Samaranch, presidente de honra do Comitê Olímpico Internacional (COI), criticou aqueles que tentam usar os Jogos como arma política e qualificou de "ridículas" as ameaças de boicote à cerimônia de abertura.

— O importante é que os atletas estejam lá. No fim das contas, os políticos percebem que boicotar os Jogos é boicotar os atletas de seus países — explicou Samaranch sobre o evento da próxima sexta.

O dirigente terá uma reunião em particular com o presidente da China, Hu Jintao, na próxima quarta, num encontro em que irá parabenizá-lo pela organização dos Jogos e pedir apoio à candidatura de Madri à edição de 2016 — disputa na qual também está o Rio de Janeiro.

O presidente de honra do COI reiterou não ter dúvidas quanto ao sucesso do evento na capital chinesa.

— Conheço bem a China. Eles prepararam instalações esportivas únicas. Nunca tínhamos visto algo como o Ninho de Pássaro e o Cubo Aquático — disse o espanhol, reconhecendo também o carinho da população local.

Segundo Samaranch, o belga Jacques Rogge, atual presidente do COI, sabe da importância que os Jogos de Pequim têm para o futuro do movimento olímpico.