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 | 07/03/2008 18h36min

Correa e Uribe apertam as mãos e encerram crise diplomática

Gesto foi aplaudido e comemorado pelos presentes ao encontro do Grupo do Rio

Atualizada às 19h43min

O presidente colombiano, Álvaro Uribe, deu hoje por liquidadas suas diferenças com Equador, Venezuela e Nicarágua com apertos de mão e abraços, em um gesto de compromisso de trabalhar em favor da paz. O presidente dominicano, Leonel Fernández, pediu a seus colegas de Colômbia, Equador (Rafael Correa) e Venezuela (Hugo Chávez) que reafirmem sua disposição para a paz dando as mãos.

Uribe disse que aceitava porque é um homem sem "egos" e assume suas responsabilidades. Fernández pediu que esse gesto se torne o símbolo final da cúpula do Grupo do Rio realizada em Santo Domingo e centrada na crise diplomática regional. Correa destacou que aceitava dar por terminado o conflito com as desculpas explícitas de Uribe e o compromisso que ações como essa não voltarão a se repetir.

Uribe aceitou imediatamente e com os aplausos de todos os presentes. A seguir, ele se dirigiu a Correa para apertar sua mão e reiterar a ele suas desculpas. Depois, o colombiano abraçou Chávez e deu a mão a seu colega nicaragüense, Daniel Ortega, após concordar que suas diferenças marítimas serão resolvidas também com a mediação do Grupo do Rio, se for preciso.

Por causa da incursão militar colombiana ocorrida no sábado passado em solo equatoriano, na qual foi abatido o número dois das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), conhecido como Raúl Reyes, o Equador rompeu relações com Bogotá, uma medida que ontem foi imitada pela Nicarágua. A Venezuela fechou sua embaixada em Bogotá, expulsou o corpo diplomático colombiano de Caracas e militarizou a fronteira com o país vizinho para evitar uma eventual operação como a ocorrida no Equador.

 


EFE
 
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