Sem muito tempo para comemorar a vitória sobre a Tailândia na madrugada desta sexta-feira, a seleção brasileira feminina de vôlei já volta suas atenções para o duelo contra a Coréia do Sul, programado para este sábado, às 7h05min (horário de Brasília), na cidade japonesa de Kumamoto. A preocupação maior é com a velocidade das asiáticas.

– A Coréia do Sul tem um time muito rápido. Temos de sacar bem para tirar a velocidade delas, que fintam bem. Desta forma, vamos quebrar o saque adversário e ter o trabalho do nosso bloqueio facilitado – comenta a central Walewska.

O Brasil enfrentou as sul-coreanas em 58 oportunidades, com 38 vitórias.

– A Coréia do Sul tem uma característica parecida com a das tailandesas: uma média de altura menor se comparada ao padrão internacional. É um time que sabe usar tanto a parte técnica quanto a individual – analisa a ponteiro Paula Pequeno.

A última derrota da equipe nacional para a Coréia do Sul foi por 3 sets a 0 e ocorreu no Grand Prix de 2003, torneio que determinou a demissão do técnico Marco Aurélio Motta, antecessor de José Roberto Guimarães. Para a meio-de-rede Fabiana, é preciso ter atenção com o setor ofensivo e muita paciência para superar o defensivo do adversário:

– No ano passado, jogamos contra elas e observamos que continuam defendendo bem. Além disso, têm um ataque mais forte do que o da Tailândia. Será uma partida difícil – acredita a central.