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 | 18/09/2007 13h00min

Renúncias na comissão de ética tricolor

Motivo foi falta de oportunidade de apresentar relatório da participação de conselheiros no Caso ISL

Cinco integrantes da comissão de ética do Grêmio apresentaram sua renúncia, ontem, em sessão solene realizada pelo Conselho Deliberativo. Insatisfeitos pela falta de oportunidade para apresentar o relatório sobre a participação de conselheiros no Caso ISL, o presidente Geraldo Gama, o relator Pedro Ruas e outros três membros deixaram a comissão.

O presidente do Conselho Deliberativo, Mauro Knijnik, deverá convidar outros conselheiros para a função. A eleição ocorre dia 29 de setembro. Como parte das comemorações do 104º aniversário do Grêmio, o vice de finanças, Tulio Macedo, foi homenageado com o título de Sócio Benemérito, na sessão solene de ontem.

De acordo com documento apresentado ontem, o motivo da renúncia foi o arquivamento do relatório feito pela comissão de ética sobre o caso dos cheques da ISL, que seria avaliado no processo contra o ex-presidente José Alberto Guerreiro.

No dia 13 de agosto, o conselho se reuniu para decidir se Guerreiro seria excluído do quadro social. A decisão seria tomada com base no relatório dos cheques da ISL. Mas Fábio Koff e Paulo Odone sugeriram que o processo fosse arquivado, o pedido foi aceito após votação, por 115 a 89.

Presidente do Grêmio entre 1999 e 2002, Guerreiro é suspeito de envolvimento no desvio de US$ 310 mil em cheques enviados ao Grêmio em 2000 pela ISL, ex-parceira do clube, para saldar dívidas. O dirigente ainda responde processo na Justiça. Se condenado, ele será expulso do Conselho, conforme prevê o estatuto do clube.

 
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