O presidente do Conselho Deliberativo do Grêmio, Oly Fachin, disse na quarta-feira que Flávio Obino possui o perfil para comandar o clube em 2003, ano do Centenário.

– Ele tem trânsito bem mais fácil do que qualquer outro nome e pode ser candidato de consenso – analisa.

As regras da sucessão deverão ser definidas na próxima semana, em reunião entre Fachin, o vice-presidente do Conselho, Jayme Eduardo Machado, e o presidente do clube, José Alberto Guerreiro. O próprio Guerreiro, segundo Fachin, apoiaria Obino como nome de consenso, só aceitando concorrer novamente se a oposição apresentasse um candidato.

Presidente do Grêmio entre 1969 e 1971, Obino também apóia uma candidatura consensual, mas não antecipa que possa ser esse nome.

– Sou favorável a que não haja disputas. Todos precisam somar esforços em conjunto – afirma Obino, já apoiado por lideranças oposicionistas, entre elas o ex-presidente Luiz Carlos Silveira Martins.

Segundo Obino, o vice de futebol, Rudi Armin Petry, abriu o processo sucessório ao dizer que Guerreiro só não comandará o clube “se não quiser”. O presidente do Centenário, observa Obino, conviverá com uma nova realidade, com os clubes brasileiros transformados em empresas.

LUÍS HENRIQUE BENFICA