Após a campanha ruim na primeira fase, quando perdeu todas as partidas, a seleção brasileira de softbol entrou em campo nesta sexta-feira buscando sair dos Jogos Pan-Americanos como, no mínimo, a sétima colocada. Desta vez sem decepcionar, a equipe verde amarela conseguiu vencer as porto-riquenhas por 1 a 0 e evitaram o fiasco de deixarem o Rio de Janeiro sem vitórias.

Estreante no Pan, a equipe brasileira de softbol chegou ao Rio de Janeiro com a esperança de brigar por posições no pódio e talvez levar para casa uma medalha. No entanto, ao longo da competição as expectativas não se confirmaram. Em quatro partidas disputadas, o time verde amarelo só conseguiu arrematar a vitória sobre Porto Rico, tendo caída diante de Colômbia, Estados Unidos e Cuba.

Para o chefe da delegação brasileira, João Toraiwa, o motivo pelo qual a equipe não conseguiu seguir em frente na busca por medalhas foi a inoperância do ataque nos momentos decisivos.

– Nosso ataque não funcionou quando devia. As meninas são boas, mas nos jogos em que perdemos para Colômbia, Estados Unidos e Canadá não foram capazes de pontuar – disse o dirigente.

Agora o Brasil pensa no futuro. Depois de não conseguir medalhas no Pan, o time busca vaga nos Jogos Olímpicos de 2008, em Pequim. A América tem três vagas garantidas na Olimpíada, sendo que duas delas já são de propriedade de Canadá e Estados Unidos.

Para conseguir o último lugar disponível nesta competição, as brasileiras terão que disputar, em agosto, o torneio pré-olímpico da Venezuela. No entanto, Toraiwa afirma que a presença do Brasil nesta competição ainda não é garantida, pela incerteza que se tem a respeito da liberação de verba para o time verde amarelo.

– Em agosto temos o pré-olímpico da Venezuela. Não sabemos ainda se vamos disputá-lo, uma vez que, com os campeonatos de categorias menores, não há certeza de que haverá verba. Cada atleta tem que arcar com seus próprios custos – lamentou Toraiwa.