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Mesmo convocado para o amistoso da Seleção contra a Coréia do Sul, a ser disputado dia 20 em Seul, Anderson Polga não corre o risco de desfalcar o Grêmio. O zagueiro embarca com o restante da delegação para a Ásia domingo à noite, logo após a última partida do tricolor na primeira fase do Brasileirão, diante do Atlético-MG, no Estádio Olímpico.
O jogador pentacampeão também terá condições de jogar a primeira partida das quartas-de-final, caso o Grêmio venha a se classificar. O jogo será somente no dia 24, permitindo que Polga disponha de tempo suficiente para retornar ao Brasil.
Ainda assim, os dirigentes do tricolor gaúcho irão tentar manter o jogador em Porto Alegre, para que ele siga treinando junto dos demais companheiros. A CBF dificilmente vai acatar o pedido, já que está respaldada na legislação da Fifa para estes casos. As federações de futebol filiadas à entidade têm o direito de requerer os atletas que quiser para jogos oficiais de suas seleções, mesmo que sejam amistosos.
Diversos clubes europeus, entre eles o Bayer Leverkusen, o Real Madrid e o Paris Saint-Germain, também protestaram contra o chamamento de jogadores brasileiros que integram seus elencos. No caso do Grêmio, as reclamações são respaldadas por um antecedente. Em 1997, o técnico Zagallo convocou o atacante Paulo Nunes às vésperas de um jogo decisivo pela Libertadores. O baixinho acabou desfalcando o tricolor gaúcho.
Zagallo já deixou o Grêmio na mão em 97, quando chamou Paulo Nunes
Foto:
Fernando Gomes, Arquivo
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