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PMDB promete evitar venda do Besc

O candidato ao governo do Estado, Luiz Henrique da Silveira (PMDB), prometeu nesta segunda-feira, dia 21, em encontro promovido pelo Sindicato dos Bancários que, caso eleito, na semana seguinte à disputa vai a Brasília para sustar o edital de leilão do Besc, marcado para o dia 24 de novembro.

O candidato disse que falará com o presidente eleito – que aposta seja Luiz Inácio Lula da Silva (PT) – e com o atual, Fernando Henrique, para cancelar o edital de venda do banco. Seu projeto é mantê-lo como banco público, atuando nas linhas comercial e de fomento.

– Com um presidente e um governador que sejam contrários à privatização do banco, não há quem vai fazê-la – afirmou, supondo que Lula e ele serão eleitos em 6 de outubro.

Luiz Henrique participou sozinho do debate com os bancários. Ele apresentou recortes de jornais, nos quais pefelistas como o deputado reeleito Júlio Garcia e o senador Jorge Bornhausen, na campanha de 1994, culpavam Amin pela quebra do Besc na década de 80. Na seqüência, disse que Amin quebrou o Besc pela segunda vez em 1999, ao fazer comentários desastrosos sobre a situação do banco.

Luiz Henrique atribuiu ao desespero do oponente os "factóides de assuntos requentados" como o que atribuiu ao seu candidato a vice, Eduardo Moreira, uma dívida com o Besc. O ex-prefeito de Criciúma comprovou que, em 1997, vendeu sua cota da empresa Trirradial para o deputado federal reeleito Gervásio Silva (PFL), que passou a ser o responsável pelo débito junto com o atual diretor financeiro da Secretaria de Administração, Jaime Lorenzetti.

O presidente do Sindicato dos Bancários, Rogério Fernandes, reclamou, ao abrir o evento no auditório do antigo Cecomtur, no Centro da Capital, sobre a "forma desrespeitosa" com que a entidade foi tratada no comitê do candidato à reeleição Esperidião Amin (PPB). Sequer foi assinado o protocolo de recebimento do convite.

O governador licenciado, entretanto, emitiu correspondência nesta segunda justificando a ausência e reforçando sua proposta de gestão tripartite para o Besc, ao modelo da gestão da Celesc.

Confira outras informações no especial Eleições 2002.

ADRIANA BALDISSARELLI / DIÁRIO CATARINENSE
 
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