O ministro chefe da Casa Civil, Pedro Parente, afirmou nesta segunda, dia 21, que as propostas dos dois candidatos à Presidência da República – Luiz Inácio Lula da Silva, da coligação liderada pelo PT, e José Serra, do PSDB – apontam para uma transferência administrativa de forma suave. Ele disse acreditar que no dia 29 o eleito já deverá ter uma reunião com o presidente Fernando Henrique Cardoso, para que sejam discutidas as regras do processo de transição.

Na avaliação do ministro, a transição ocorrerá de forma serena, como resultado do avanço democrático no país e isso terá bom reflexo do ponto de vista da credibilidade com os investidores. Parente defendeu que tão logo seja promulgado o resultado das eleições do próximo domingo, o presidente da República eleito faça um pronunciamento à nação, "para falar com responsabilidade de governo e não mais em tom de discurso de campanha sobre os temas fundamentais em relação ao futuro do país".

Segundo o ministro, os dois candidatos ao segundo turno têm se manifestado corretamente em relação à continuidade da política econômica. Quanto ao presidente do Banco Central, cuja escolha deve ser avaliada pelo poder Legislativo, Parente afirmou que uma aternativa poderia ser a de o atual governo encaminhar o nome sugerido pelo governo eleito para apreciação do Congresso Nacional ainda neste ano. As informações são da Agência Brasil.

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