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Matemática revela nuances do segundo turno

Candidato precisa de 1,5 milhão de votos para se eleger em SC

Os cálculos matemáticos revelam que, se for mantido o número de votos válidos do primeiro turno, o novo governador de Santa Catarina se elege com pouco mais de 1,5 milhão de votos.

Dessa forma, Amin precisa manter o 1,2 milhão de votos que obteve no dia 6 de outubro e buscar mais 283 mil. Luiz Henrique necessita garantir o patrimônio de 918 mil do primeiro turno e ganhar mais 582 mil votos.

Isso quer dizer que para cada voto que o governador e candidato à reeleição, Esperidião Amin (PPB), precisa conquistar no segundo turno, o peemedebista Luiz Henrique da Silveira necessita de dois.

No cálculo político, porém, as diferenças não são assim tão expressivas. Luiz Henrique trabalhou de forma eficiente na costura de alianças e trouxe para si o significativo apoio de três dos outros quatro concorrentes ao governo do Estado: José Fritsch (PT), com seus 834 mil votos, Antônio Bello Junior (PSB) e Sérgio Grando (PPS).

Luiz Henrique também possui o apoio dos dois candidatos eleitos para o Senado, Leonel Pavan, do PSDB, e Ideli Salvatti, do PT, que, juntos, somaram mais de 2 milhões de votos.

O PSTU, do derrotado Gilmar Salgado, decidiu não apoiar ninguém e orienta os seus filiados para votarem em branco. Outras siglas de contingente eleitoral praticamente inexpressivo dividem-se entre Amin e Luiz Henrique, mas não chegam a determinar grande mudança.

A disputa nacional evidencia um desafio matematicamente complicado. Para se eleger presidente, são necessários - no mínimo - 42,5 milhões de votos. Segundo os cálculos, para cada voto do petista, o tucano precisa conquistar outros sete.

Enquanto o petista Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu 39,4 milhões no primeiro turno e necessitaria de 3,1 milhões para alcançar a Presidência da República, o candidato governista José Serra (PSDB) obteve 19,7 milhões e precisa de outros 22,8 milhões para suceder Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

Diferente da disputa catarinense, onde o candidato da oposição conseguiu reunir os outros postulantes e se fortaleceu para a disputa, no cenário nacional aconteceu o contrário: Lula, que já recebeu a maioria dos votos, agregou os outros candidatos que disputavam a eleição: Ciro Gomes (PPS) e Anthony Garotinho (PSB), que juntos fizeram mais de 20 milhões de votos.

Confira outras informações no especial Eleições 2002

ANA MINOSSO / DIÁRIO CATARINENSE
 
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