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 | 26/09/2002 19h40min

Decretada prisão do presidente da Câmara de Erechim

João Rosalino Brisotto está foragido

O juiz Antônio Carlos Ribeiro, da 1ª Vara Criminal do Fórum de Erechim, decretou nesta quinta, dia 25, a prisão preventiva do presidente da Câmara de Vereadores João Rosalino Brisotto. O parlamentar é acusado de peculato, extravio e sonegação de documentos, falsidade documental, crime de responsabilidade fiscal, formação de quadrilha e coação de testemunhas. Brisotto está foragido.

A ação que gerou a decretação da prisão de Brisotto aponta para 31 fatos criminosos ocorridos em 2000 e 2002. Entre os crimes denunciados estão notas frias de fornecimento de mercadorias, e despesas não autorizadas em orçamento, pagas a três jornais da cidade para publicar mensagens do Legislativo. A despesa de R$ 1,9 mil teria sido justificada com uma nota fiscal de consertos de persiana, entregues por um fornecedor. Os recibos verdadeiros, fornecidos pelos jornais, não foram anexados à contabilidade da Câmara de Vereadores. 

As investigações estão sendo realizadas por uma força-tarefa do Ministério Público e do Tribunal de Contas desde o mês de julho, motivadas pelo desaparecimento de uma pasta contábil de dezembro de 2001. Uma sindicância chegou a ser aberta por Brisotto na Câmara de Vereadores, mas concluiu somente pela culpa de dois funcionários públicos que foram afastados dos cargos e que estão sendo denunciados pelo Ministério Público. 

A força-tarefa resolveu estender as investigações e fez um pente-fino na contabilidade do Legislativo de 1999 a 2002, apreendendo computadores e documentos fiscais.

 
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