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Comitês preparam combate de rua em SC

Agora é guerra. A campanha vai para o combate de rua nestas três derradeiras semanas até as eleições. Nos últimos dias, os comitês dos partidos trabalharam para re-oxigenar a militância. Cansados da batalha de mais de dois meses, é agora que os cabos eleitorais e candidatos precisam dar o máximo: o eleitor está na iminência de decidir ou confirmar o voto e aumenta seu interesse pela disputa.

Enquanto a tropa vai para a rua, nos quartéis-generais são repassadas as táticas e estratégias da campanha. No comitê da coligação SC Melhor (PPB-PFL) – o mais amplo e moderno, pelo qual é pago um aluguel mensal de R$ 3 mil e onde trabalham 60 pessoas – a ordem é promover o time inteiro. Líderes nas pesquisas, o governador e candidato à reeleição, Esperidião Amin, e o deputado estadual Paulo Bornhausen (PFL), que concorre a senador, pretendem, nesta reta final, espraiar a preferência para a candidatura de Hugo Biehl (PPB) também ao Senado.

A disputa ao Senado promete concentrar a maior parte dos esforços no final da campanha. Os partidos estão convencidos de que são os últimos votos a serem definidos. A escolha para o Executivo – presidente e governador – vem primeiro, pela proporção das campanhas e importância dos cargos. A campanha para deputados federal e estadual tem maior proximidade com o eleitor. Por último, ficam as vagas para o Senado. Nesta linha, nutrem esperanças os petistas. Eles apostam no crescimento de José Fritsch, fermentado pelo desempenho de Luiz Inácio Lula da Silva. Como a campanha ao governo e ao Senado é casada, os candidatos Milton Mendes e Ideli Salvatti subiriam também.

A coligação Por Toda SC voltou a colar a atuação dos candidatos Casildo Maldaner (PMDB) e Leonel Pavan (PSDB) aos roteiros de Luiz Henrique da Silveira. As siglas apostam numa virada a partir deste domingo, com a mobilização da força partidária do 15. Nos 26 comitês regionais, inclusive no de Florianópolis, brigam contra a falta de recursos de campanha. O comitê de Sérgio Grando, da Frente Ecológica Popular (PPS-PV-PSDB) resume-se a uma sala com duas mesas no Centro da Capital, em cuja porta há um cartaz do candidato a presidente Ciro Gomes.

Mais informações sobre candidatos, partidos, pesquisas, regras e números eleitorais no especial Eleições 2002.

ADRIANA BALDISSARELLI / DIÁRIO CATARINENSE
 
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