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Candidatos prometem combater o déficit habitacional

O direito à habitação digna é de todos os brasileiros, segundo a Constituição Nacional. E os seis candidatos ao governo do Estado sabem disso. Mas aquele que for eleito vai ter que enfrentar um déficit habitacional que chega a 100 mil moradias no Estado. As promessas para resolver a questão são distintas.

Luiz Henrique da Silveira, candidato do PMDB, diz que o Estado vai assegurar assessoramento técnico aos municípios para implantação de estatutos municipais que contemplem medidas de combate ao déficit imobiliário. O ex-prefeito de Joinville promete criar linhas de crédito específicas para a construção de casas populares e implantar políticas de titulação de terra para a população de baixa renda.

José Fritsch, do PT, diz que em quatro anos vai construir 40 mil moradias para as classes média e média-baixa e outras 60 mil para aqueles com renda muito baixa. Espera contar com a parceria de empresas e prefeituras para viabilizar recursos e terrenos.

– As construções serão feitas através de mutirões – explicou.

O governador Esperidião Amin, que pleiteia a reeleição, diz que atuará em duas linhas específicas para combater o déficit habitacional. Nas áreas urbanas, a idéia é criar cooperativas que possam contrair financiamentos específicos.

– Assim evitamos aumentar o endividamento público e conseguimos recursos – destacou.

Para renovar moradias e construir outras na área rural, a proposta é usar recursos de crédito fundiário e também do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

O candidato da Frente Ecológica Popular, Sérgio Grando, promete criar 15 mil novas moradias por ano através de cooperativas de material de construção. Ele também promete legalizar a propriedade de terras dentro do que permite a legislação.

Gilmar Salgado, do PSTU, diz que o plano de obras do partido define como prioridades os investimentos em moradias, saneamento e obras que garantam emprego e infra-estrutura para todos.

Antônio Bello Júnior, do PSB, quer implantar no Estado programa usado no Rio de Janeiro pelo presidenciável do partido, Anthony Garotinho.

– A projeção é construir 20 mil casas por ano com prestações de no máximo R$ 5 por família carente – disse.

Mais informações sobre candidatos, partidos, pesquisas, regras e números eleitorais no especial Eleições 2002.

SIMONE KAFRUNI / DIÁRIO CATARINENSE

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