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Gestão da Casan divide candidatos

Propostas vão da municipalização à privatização

Com uma rede de esgoto que atende apenas a 10% da população catarinense, o futuro da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) interessa muito ao eleitor. Os seis candidatos ao governo do Estado têm propostas bem distintas, desde a municipalização total até a privatização dos investimentos, passando por planos de demissão e fim de altos salários. O único consenso é que todos prometem manter a empresa pública.

O presidente da Casan, Josué Dagoberto Ferreira, explica que o produto da empresa é um dos mais baratos do mercado.

– Cada centavo compra 7,7 litros de água da Casan. A tarifa da empresa é cobrada só para pagar o custeio, porque para os grandes investimentos são necessários recursos de outra ordem – explicou Ferreira.

O governador e candidato à reeleição pela aliança SC Melhor, Esperidião Amin, afirma que pretende privatizar os investimentos. Ele explica que, sendo a Casan pública, ao receber financiamentos para investimento a empresa está onerando o endividamento público do Estado e do país. Por isso, a proposta, aprovada este ano pela Assembléia Legislativa, permite que o setor privado invista na empresa, sem que ela deixe de ser pública.

O candidato Luiz Henrique da Silveira quer honrar todos os contratos para depois municipalizar totalmente o serviço da empresa.

– Os exemplos de Blumenau e Jaraguá do Sul mostram que quando o serviço é municipalizado, as áreas cobertas são maiores e o preço, mais baixo – justificou.

O petista José Fritsch pretende reduzir a estrutura de altos salários na empresa para tornar a Casan viável economicamente.

– Somos contra privatizar empresas que podem dar lucro – explicou.

Sérgio Grando (PPS) vai reunir os prefeitos de todos os municípios para encontrar a solução para a Casan.

– Temos que garantir saneamento, porque as cidades recebem água, mas não têm tratamento de esgoto – destacou.

Mais informações sobre candidatos, partidos, pesquisas, regras e números eleitorais no especial Eleições 2002.

SIMONE KAFRUNI / DIÁRIO CATARINENSE
 
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