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 | 14/08/2002 19h53min

Garotinho diz que acordo com FMI só amarra ainda mais o país

O candidato à Presidência da República pelo PSB, Anthony Garotinho, voltou a criticar nesta quarta-feira, 14 de agosto, o acordo firmado entre o governo brasileiro e o Fundo Monetário Internacional (FMI). Segundo o candidato, o empréstimo de US$ 30 milhões que o Brasil vai receber do órgão, vai obrigar a próxima administração e aceitar algumas imposições.

– Esse acordo espúrio que foi feito com o FMI, que é controlado pelos Estados Unidos, vai obrigar o próximo governo a assinar o acordo da Alca – disse Garotinho, referindo-se à Área de Livre Comércio das Américas, que tem importantes negociações no próximo ano.

O ex-governador carioca, que participou nesta tarde de palestra na Universidade de Brasília (UnB), disse que o acordo não dá outra opção para o próximo governante a não ser sacar os US$ 24 milhões que estarão disponíveis a partir de 2003. Garotinho foi mais longe e disse que renunciaria à candidatura se lhe apontassem "algum país do mundo que tenha dado certo ao seguir à risca o receituário do FMI".

O presidenciável voltou a criticar a equipe econômica do presidente Fernando Henrique dizendo que considera um exagero a maneira como o governo trata os aspectos positivos da economia. Para ele a estabilidade econômica não foi alcançada durante o governo de Fernando Henrique Cardoso.

O candidato sugeriu mudanças de modelo para tornar o país ''menos dependente e mais soberano'', aproveitando para elogiar o que foi mundialmente criticado, a decisão do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, de não assinar o Protocolo de Kyoto – projeto das Organização das Nações Unidas para a redução da poluição no planeta.

Mais informações sobre candidatos, partidos, pesquisas, regras e números eleitorais no especial Eleições 2002.

 
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