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Lula faz palestra para empresários na Fiesp

Ao abrir sua palestra na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que não se lembrava de ter ido anteriormente à sede da entidade.

– Há anos estou esperando por esse momento. Eu não me lembro de ter vindo à Fiesp antes. O Oded (o empresário Oded Grajew, amigo de Lula e que o acompanhou no evento) disse que eu vim em 1994. Se vim, foi algo que não me deixou lembranças, o que é grave – afirmou.

Em seguida, Lula lembrou que a primeira vez que se encontrou com um presidente da Fiesp foi em 1978, em São Bernardo do Campo (SP), quando era dirigente sindical. O candidato do PT disse aos empresários que há "mais concordâncias do que discordâncias", entre as propostas de seu partido e as sugeridas pela Fiesp no documento O Brasil de Todos Nós, elaborado pela entidade com propostas para o futuro presidente. E destacou a importância do evento:

– É a oportunidade de o PT ser julgado pelo que o PT é. É a oportunidade que tenho de ver os empresários da Fiesp como eles são, e de vocês me verem como sou.

O presidente da entidade, Horácio Lafer Piva, arrancou um sorriso de Lula ao dizer que a relação entre a Fiesp e o PT podia ser comparada a um casamento longo, "com memórias doces e memórias amargas", mas fez questão de tornar o ambiente mais ameno, afirmando que "a tensão entre a Fiesp e os sindicatos está muito mais amena do que nos últimos anos".

O presidenciável insistiu no que ele chamou de "pontos comuns" entre as propostas apresentadas recentemente pelos empresários e pelo PT para desenvolver a economia. Entre os pontos de convergência, ressaltou o interesse pela realização de uma reforma tributária no Brasil.

Em seu discurso, Lula atacou ainda o candidato Ciro Gomes (PPS). Ao defender a sua proposta de reajuste de salário mínimo, para que ele dobre em quatro anos, fez o primeiro ataque:

– De vez em quando aparece um esperto que diz que o salário mínimo vai ser de US$ 100. Não tem de falar em dólar, tem de falar em real.

Mais informações sobre candidatos, partidos, pesquisas, regras e números eleitorais no especial Eleições 2002.

 
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