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Ciro Gomes diz que é favorável à queda de juros

Em palestra para cerca de 250 empresários paranaenses, o candidato do PPS à Presidência, Ciro Gomes, disse nesta sexta-feira, dia 26, que é favorável à queda da taxa de juros, mas condicionou a medida à mudança do modelo econômico. Para Ciro, a decisão de reduzir a taxa de juros básica de 18,5% para 18%, adotada na semana passada pelo Conselho de Política Monetária (Copom), foi um "tiro no pé".

– Dentro desse modelo imprestável que eles (o governo) administram, a taxa de juros teria de subir e não cair para tentar atrair dólares e suprir a liquidez – afirmou.

O candidato também criticou o governo por ter se comprometido a participar de uma rodada de negociações da Área de Livre Comércio das Américas (Alca), no dia 15 de janeiro. Ele disse que, caso vença as eleições, irá à reunião. 

– Mas vou dizer que o Brasil não está preparado para discutir a Alca –acrescentou.

Questionado sobre a suposta relação entre o aumento da cotação do dólar " que fechou ontem em R$ 3,013 " e seu avanço nas pesquisas de intenção de voto, o candidato do PPS, Ciro Gomes, disse ontem em Curitiba que o fenômeno é uma "armação do governo". 

– Antes era o (efeito) Lula, agora é o efeito Ciro. Isso é uma armação do governo. Isso é terror. O dólar só oscila porque há uma escassez no mercado e aumento de demanda por conta da falta de confiança americana, principalmente – afirmou.

O presidenciável descartou assinar um acordo com o FMI por considerar que não seria uma postura de oposição ao atual modelo econômico do presidente Fernando Henrique Cardoso. Ciro abandonou ontem, pela metade, uma caminhada que estava fazendo no calçadão da Rua 15 de Novembro, na capital paranaense. Sem esperar as pessoas que o acompanhavam, ele descumpriu o roteiro, enquanto seus assessores paravam um táxi uma quadra acima do calçadão.

Com o veículo, seguiu ao Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, para ir a Telêmaco Borba, onde teria um comício com o candidato ao governo, senador Álvaro Dias (PDT). O senador seguiu depois em outro táxi. 

– A caminhada não estava bem organizada. A questão é a seguinte: uma criança num carrinho, uma série de pessoas andando de costas, cinegrafistas, não sei o quê, quase atropelam a criança. Isso não pode – justificou Ciro.

Mais informações sobre candidatos, partidos, pesquisas, regras e números eleitorais no especial Eleições 2002.

 
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