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 | 24/07/2002 23h36min

Folha de gastos reduz R$ 540 mil com dispensas e renegociações

Vice de futebol, Rudi Armin Petry, usou de sua experiência para acalmar jogadores

Enxugar custos virou obsessão no Olímpico. Por orientação do departamento financeiro, a folha de pagamentos do departamento de futebol terá que baixar de R$ 1,6 milhão mensais para R$ 960 mil.  Os jogadores de salário mais elevado terão que concordar com um corte de 40% em seus ganhos.

É o caso de Zinho, Danrlei, Roger e Fábio Baiano. Mas, pelo menos uma negociação, será traumática. Zinho, que recebe hoje R$ 100 mil mensais, deverá baixar para R$ 60 mil. Em janeiro deste ano, ao renovar contrato, o capitão da equipe já havia concordado com uma redução de 50%, descendo de R$ 200 mil para os atuais R$ 100 mil. Zinho também exige que o clube coloque em dia valores em atraso há dois anos e meio, relativos a luvas e aluguel do passe.

O certo é que Valdo, cujo salário é de R$ 60 mil, terá contrato rescindido. O zagueiro Mauro Galvão não terá renovação com o clube, assim como Pablo Hernández e Fábio Baiano, que serão devolvidos aos seus respectivos clubes – Defensor (Uruguai) e Flamengo.

Antes do treino desta quarta-feira, 24 de julho, o vice de futebol, Rudi Armin Petry, usou sua experiência para tentar amenizar o clima de tensão instalado entre os jogadores desde o anúncio da nova política financeira. A saída de Luizão e Leandro Amaral já desinflou a folha em R$ 170 mil. O Grêmio já decidiu que outros jogadores deverão ser liberados para que as metas de contenção sejam plenamente atingidas.

LUÍS HENRIQUE BENFICA

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