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Apoio de aliados a Collor constrange candidato do PPS

O vice-presidente nacional do PTB, deputado Roberto Jefferson (RJ), afirmou nessa terça, dia 16, que seu partido não abre mão do apoio à candidatura do ex-presidente Fernando Collor (PRTB) ao governo de Alagoas. A declaração causou constrangimento à campanha de Ciro Gomes, da Frente Trabalhista (PPS-PDT-PTB), apoiada pelo deputado que fazia parte da tropa de choque de Collor.

– Quem montou a aliança do PTB com Collor fui eu. Ciro ficou chateado, Brizola ficou chateado, mas 10 anos da cassação permitem a Collor ser julgado pelo povo. E o PTB não volta atrás no apoio que emprestou à campanha de Collor – disse Jefferson.

As afirmações foram feitas em uma reunião da Frente Trabalhista, no Rio.

– Não abro mão de apoiar meus amigos e temos crédito com Ciro para isso – declarou o deputado.

Ciro reafirmou ontem que seu candidato ao governo do Estado de Alagoas é Geraldo Sampaio, do PDT, apesar de seu partido ter decidido, no último final de semana, dar apoio à candidatura do ex-presidente Fernando Collor (PRTB) ao governo de Alagoas. De acordo com Ciro, a sessão local do PPS em Alagoas seguiu “uma aliança formal, cartorial, por imposição da verticalização, sem me consultar”.

– Lula já passou o pão que o diabo amassou com essas coisas de alianças. Lá em Alagoas mesmo (uma referência à retirada da candidatura de Heloísa Helena ao governo do Estado por ela não aceitar a aliança nacional do PT com o PL) – disse.

Sobre o fato de o deputado Jefferson apoiar Collor, Ciro respondeu:

– Ele pode apoiar, quem não pode sou eu – disse.

A política de alianças segue sendo uma dor de cabeça para o candidato do PPS. Ciro disse ontem que precisa “superar constrangimentos para vencer as eleições”, ao comentar a adesão do candidato a senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) e as negociações com caciques do PFL, como o vice-presidente Marco Maciel, para apoiarem o seu nome. O candidato deu a declaração à Rede Record, na zona sul do Rio. Mais tarde, na sede do PDT, no Centro, ele amenizou o discurso:

– O apoio do senador Antonio Carlos Magalhães me é muito honroso.

Ciro justificou as alianças, dizendo que precisa obter o apoio de três quintos do Congresso para conseguir implementar seu projeto de governo. O candidato não acredita que obtenha o apoio de Maciel.

Mais informações sobre candidatos, partidos, pesquisas, regras e números eleitorais no especial Eleições 2002.

 
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