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Políticos resistem a eleições gerais

O plano do presidente argentino, Eduardo Duhalde, de convocar eleições gerais de forma antecipada, alterando a data de setembro de 2003 para março do mesmo ano, poderá naufragar nas próximas semanas.

Grande parte das lideranças dos partidos políticos, tanto do governo quanto da oposição, declararam que aceitam a convocação de eleições presidenciais antes do previsto. No entanto, discordam da realização simultânea de eleições parlamentares.

Aferrados a seus cargos, os parlamentares argumentam que seria "inconstitucional" encurtar o tempo de seus mandatos. O novo parlamento, se permanecer o cronograma eleitoral, seria escolhido em setembro de 2003 e tomaria posse em dezembro.

Uma das principais presidenciáveis, a deputada Elisa "Lilita" Carrió, líder do Argentinos por uma República de Iguais (ARI), ameaçou que, se as eleições presidenciais não forem acompanhadas das eleições parlamentares, sairá da disputa, e convocará a população para a abstenção eleitoral.

Apesar da pressão de setores políticos e da sociedade, Duhalde descartou neste domingo a possibilidade de antecipar ainda mais a data para a realização da próxima eleição presidencial. O governo já começou a apoiar explicitamente o lançamento de Carlos Reutemann como candidato peronista no pleito. Até agora, Duhalde não havia anunciado seu candidato preferido. Mas já se especulava que seria o governador de Santa Fé devido à inimizade de Duhalde com o outro principal candidato peronista, o ex-presidente Carlos Menem (1989-1999).

Como Reutemann condicionou sua participação na eleição ao apoio explícito do partido, o secretário-geral da Presidência, Aníbal Fernández, afirmou no sábado que ele "é o melhor candidato".

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