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Superlotação de presos na Central de Plantão Policial bate recorde

Local planejado para abrigar oito homens tinha 53 neste domingo

A carceragem da Central de Plantão Policial (CPP), em Florianópolis, construída para abrigar, em caráter provisório, oito homens, atingiu neste domingo a marca recorde de 53 encarcerados. Muitos aguardam vagas no Presídio Masculino da Capital há mais de três meses, quando deveriam permanecer na CPP apenas durante as investigações. O prédio funciona anexo à 5ª Delegacia, no bairro Trindade, em Florianópolis. Além dos problemas decorrentes da falta de espaço físico, como a insalubridade, por exemplo, os suspeitos de crimes não têm acesso a direitos básicos garantidos por lei, como o chamado banho de sol.

Temendo uma fuga em massa durante a final da Copa do Mundo, o único agente prisional encarregado de cuidar dos detentos ficou durante toda a partida do lado de fora. O receio era de que os detentos forçassem as paredes, que são de tijolo e cimento, não concreto armado. Apesar da prevenção, não foram registradas tentativas de fuga. O clima está tenso devido à falta de espaço. Presos teriam inclusive ameaçado matar companheiros caso o problema não seja amenizado. Não há espaço sequer para dormir. Durante o dia, a sala de reconhecimento está sedo usada como cela.

O mau cheiro contamina quase todo o andar térreo da 5ª Delegacia. Presos doentes dividem o mesmo espaço com os demais. De acordo com a Secretaria da Justiça e da Cidadania, apenas após a conclusão do Complexo Penitenciário de São Pedro de Alcântara o problema será solucionado. Em entrevista ao Diário Catarinense em junho, o secretário Paulo Cezar Ramos de Oliveira afirmou que a empresa responsável pela construção do complexo se comprometeu a entregar a obra ainda no final deste mês.


 
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