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 | 27/06/2002 21h30min

União retoma poder sobre o Besc

BC derruba ação que suspendia a federalização

O Banco Central (BC) informou ao Diário Catarinense nesta quinta-feira, dia 27, que o Tribunal Regional Federal da 4ª região, em Porto Alegre, suspendeu a ação que anulava a transferência das ações do Besc do governo do Estado para a União, a chamada federalização. Com a decisão, a União se mantém como detentora das ações do banco.

A Advogacia-Geral da União (AGU) havia entrado com um recurso contra a ação movida em agosto de 2000 pela deputada Ideli Salvati (PT), ex-deputado Milton Mendes, sindicalista Rogério Soares Fernandes e por Alfredo Rossi contra o Estado de Santa Catarina, Companhia de Desenvolvimento de Santa Catarina (Codesc) e o governo federal. Esta ação teve sentença favorável na 3ª Vara Federal da Capital no dia 23 de maio.

Nesta quinta, em Brasília, o presidente do banco, Natalício Pegorini, reuniu-se com o diretor do BC Carlos Eduardo de Freitas para tentar resolver os impasses que estão travando o processo de venda da instituição. O BC informou que, apesar da reunião, não houve avanços quanto à privatização e o reinício do Plano de Dispensa Incentivada (PDI), que está suspenso desde a última sexta-feira.

Há uma expectativa, porém, de que a data de venda do Besc seja definida nos próximos dias e que a privatização possa ocorrer ainda este ano. Pegorini não foi localizado nesta quinta em Brasília. Não houve uma explicação oficial para a suspensão do PDI. O plano deveria ter sido implantado na segunda-feira passada, com a demissão de 1,5 mil funcionários.

A decisão da Justiça do Maranhão, proibindo de vincular, antes do leilão, a conta do governo no banco privatizado (Banco do Estado do Maranhão), foi considerada a justificativa.

KLÉCIO SANTOS / AGÊNCIA RBS
 
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