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Divergências regionais impedem aliança entre PL e PT

Liberais devem dar apoio informal à candidatura de Lula

O PT e o PL anunciam nesta quarta-feira, dia 19, que não deverá haver aliança formal entre os dois partidos na eleição presidencial. Os liberais darão apoio político ao petista Luiz Inácio Lula da Silva, mas não indicarão o senador José Alencar (MG) como candidato a vice.

A decisão foi tomada em reunião de mais de cinco horas nesta terça-feira, dia 18, entre os presidentes do PT, deputado José Dirceu (SP), e do PL, deputado Valdemar Costa Neto (SP). Problemas incontornáveis entre as siglas em nove Estados impedem a aliança formal.

Os partidos farão um esforço concentrado até a tarde desta quarta-feira, que incluirá telefonemas do próprio Lula para todos os diretórios do PT que se opõem à aliança. Mas os próprios dirigentes dos partidos não acreditam que a decisão possa ser modificada.

O deputado José Genoino (SP), vice-presidente do PT, afirmou que não há mais nenhuma possibilidade de uma coligação formal, opinião compartilhada pelo líder da bancada do partido na Câmara, João Paulo Cunha (SP).

Há "barreiras intransponíveis", segundo um dirigente do PT, nos Estados do Acre, Alagoas, Amapá, Rio Grande do Sul, Paraná, Ceará, Santa Catarina, Rondônia, Roraima e Pará.

Nesses locais, políticos do PL cobram de Valdemar que só entraram no partido com a promessa de que teriam total liberdade de alianças, o que seria impossível com a coligação com o PT. Já os diretórios petistas, em sua maioria dominados pela esquerda do partido, se recusaram a aceitar a aliança com um partido conservador.

Mesmo sem ser vice, José Alencar participará da campanha de Lula e viajará com o candidato pelo país.

 
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