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 | 25/05/2002 15h17min

Ex-colaborador de Garotinho denuncia esquema com consulado

Reportagem da revista Carta Capital que o candidato do PSB à Presidência, Anthony Garotinho, conseguiu censurar até sexta-feira, dia 24, afirma que o ex-governador do Rio usou o ex-colaborador e empresário Guilherme Freire como intermediário em duas operações comerciais. Freire teria sido testa-de-ferro de Garotinho na compra da Rádio Macaé, localizada no município vizinho a Campos, por US$ 400 mil, em 1995. Também teria atuado como representante do ex-governador na negociação frustrada para a aquisição da TV Norte Fluminense, em Campos, por US$ 6 milhões.

Ainda de acordo com a reportagem, a intenção de Garotinho era montar um consórcio de empresários amigos para impedir que o canal caísse nas mãos de adversários políticos. Freire disse à revista que Garotinho tinha “um esquema” com um consulado no Rio por meio do qual importava equipamentos hospitalares sem pagar impostos e depois os revendia.

O empresário, que não revelou qual era o consulado, disse que os produtos chegavam ao país como doação, sem ter de pagar imposto de importação. Esses equipamentos eram então repassados a parceiros de Garotinho para serem vendidos. O ex-colaborador afirma ter provas documentais que confirmariam o envolvimento do ex-governador no negócio.

– Essa história já foi dita em 1996, quando fui candidato à prefeitura, e em 1998, quando fui candidato ao governo – protestou Garotinho.

Ele recorreu à Justiça para tentar impedir a publicação da reportagem e conseguiu, mas na quinta-feira o desembargador Jessé Torres, do Tribunal de Justiça do Estado do Rio, cassou liminar concedida pelo juiz Marcelo Oliveira da Silva, da 21ª Vara Cível, que proibia a Carta Capital de publicar a entrevista com Freire. Na sexta-feira, a revista foi para as bancas.

 
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