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Brasil negocia renovação de frota de caças

O Brasil está conversando com uma série de países para a compra da uma nova geração de aviões de combate que substituirá a antiga frota de Mirage, da França. Ontem, dia 22, representantes do governo dos Estados Unidos ofereceram aviões de combate F-16 com um avançado sistema de mísseis, e um consórcio sueco-britânico que fabrica o avião Gripen comunicou que, se vencer a concorrência para a venda de 12 caças, compromete-se a instalar uma fábrica de componentes e de estrutura de aviões no Brasil.

O ministro do Desenvolvimento, Sérgio Amaral, pediu que o consórcio formalizasse o compromisso por escrito, e ele concordou. A fábrica promete gerar, em um primeiro momento, 300 empregos e exportar 95% de sua produção, o que representaria, de início, US$ 30 milhões. Os investimentos no país seriam de pelo menos US$ 700 milhões, mesmo valor da concorrência. Os representantes das empresas Saab-Bae, formadoras do consórcio, informaram ainda ao ministro que, para promover a transferência de tecnologia – uma exigência da licitação –, o consórcio promete criar um centro de desenvolvimento em conjunto com a Varig, que já tem experiência de manutenção de aviões da Força Aérea.

A venda de modelos F-16 com sistema de mísseis seria a primeira desse armamento dos EUA a um país da América Latina. A Agência de Defesa de Cooperação de Segurança realizou uma apresentação ao governo brasileiro para vender os F-16 com armamento e equipamentos, incluindo um sistema de mísseis de ar de médio alcance, conhecidos por Amraam. O sistema permite ao piloto disparar de distancia fora do campo de visão do objetivo e atacar objetivos localizados em baixas altitudes.

Além do Gripen e do Mirage 2000, participam da concorrência, cujas propostas finais foram apresentadas ontem à Aeronáutica, os aviões russos Mig 29, da Rac-Mig e o Sukhoi, da Rosoboronexport e o norte-americano F-16, fabricado pela Lockhed Martin. O Comando da Aeronáutica espera concluir seu relatório final até o dia 28. A decisão será tomada pelo Conselho de Defesa Nacional, em junho.


 
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