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Tarso nega que PT seja extensão do MST

Pré-candidato diz que reforma agrária deve respeitar a Constituição Federal

O pré-candidato a governador Tarso Genro (PT) fez nesta sexta-feira sua primeira projeção pública sobre a relação do seu governo com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), caso seja eleito. Em campanha na cidade de Uruguaiana, Tarso afirmou para os maiores produtores de arroz da Fronteira Oeste do Estado que a reforma agrária em solo gaúcho vai obedecer os termos da Constituição Federal. A manifestação foi feita para um seleto grupo de produtores rurais que estiveram reunidos na sede da Associação dos Arrozeiros de Uruguaiana.

O ex-prefeito de Porto Alegre ouviu a leitura de um documento da Associação das Indústrias de Arroz de Uruguaiana antes de falar para os arrozeiros. Tarso disse que, se for eleito, vai defender e garantir a propriedade produtiva e disse que não concorda com a ocupação dessas propriedades pelos integrantes do MST.

– O PT não é rabicho do MST. Cada um tem um programa próprio. A posição do governo deve ser a de mediador. Vamos formar um pacto político para resolver as demandas do MST e ter estabilidade social e política – declarou.

Ao ser sabatinado pelos produtores rurais, Genro foi questionado pela diferença entre Tarso Genro e o governador Olívio Dutra.

– Sou diferente do Olívio, graças a Deus. E acho que ele também diz o mesmo de mim. Não sou melhor, nem pior. Temos diferenças que enriquecem a pluralidade do partido.

Também teve de responder se o pré-candidato petista à presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, o representava.

– O Lula me representa e não é justo dizer que ele nunca fez nada como administrador público. Lula amadureceu muito e acho que devemos dar uma carta de confiança a ele – finalizou.

 
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