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FH recebe ministro Paulo Renato em Brasília

O presidente Fernando Henrique recebeu nesta terça-feira, 14 de maio, em Brasília, o ministro da Educação, Paulo Renato Souza. Foi o primeiro encontro depois que o ministro acusou o pré-candidato do PSDB, José Serra, de participar de esquema de propina envolvendo a Vale do Rio Doce e o ex-presidente do Banco do Brasil, Ricardo Sérgio de Oliveira.

 Segundo Paulo Renato a reunião com o presidente serviu apenas para despachos de rotina.

Nesta semana, a revista Época publicou novas informações sobre irregularidades no leilão da Vale do Rio Doce. Segundo a publicação, o empresário Benjamin Steinbruch pagou a maior parte dos R$ 15 milhões pedidos por Ricardo Sérgio como propina para organizar o Consórcio Brasil, vencedor da licitação de compra da companhia. Streinbruch, com a Companhia Siderúrgica Nacional, era líder do consórcio que ainda reunia três dos maiores fundos de pensão – o do Banco do Brasil (Previ), o dos funcionários da Caixa Econômica Federal (Funcef) e o dos empregados da Petrobras (Petros).

Segundo executivos de bancos, ministros e empresários que conviveram com os participantes das privatizações, Steinbruch pensava que Ricardo Sérgio falava em nome do PSDB. Quando descobriu que o dinheiro estaria ficando com o ex-diretor, suspendeu o restante da verba.

A denúncia de pedido de propina realizado por Ricardo Sérgio foi revelada em reportagem da revista Veja na edição da semana passada. Segundo o texto, Ricardo Sérgio havia feito um pedido de R$ 15 milhões a Steinbruch para capitalizar seu consórcio com dinheiro dos fundos de pensão do Banco do Brasil, da Petrobras e da Caixa Econômica Federal.

De acordo com a revista Época, a intenção inicial do consórcio vitorioso era fazer os pagamentos ilegais com o recurso da própria Vale, mas alguns dos diretores resistiram à idéia. Um deles seria o responsável pela parte financeira da companhia, Gabriel Stoliar, que preferiu não falar sobre o assunto. Ricardo Sérgio e Steinbruch também não se pronunciaram. A revista Época aponta ainda que os empresários José Brafman e Miguel Ethel faziam a ponte na negociação.

 
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