A data de privatização do Besc, marcada para o dia 12 de junho, está mantida. A garantia foi dada ontem pelo presidente da instituição, Natalício Pegorini. Segundo ele, as ações judiciais existentes não vão atrasar o processo. Pegorini explicou que o BC entra ainda nesta quinta-feira, dia 2, com pedido de cassação da liminar concedida à ação popular impetrada pelo presidente do Sindicato dos Bancários de Florianópolis, Rogério Fernandes, e pela deputada estadual petista Ideli Salvatti.

A liminar concede a suspensão da abertura das data-rooms (salas de informática que darão acesso a informações sigilosas do Besc aos quatro bancos pré-qualificados: Bradesco, Itaú, Unibanco e ABN Amro/Real) em função da participação de uma instituição estrangeira. Estas salas chegaram a ser montadas na Capital. Com relação à ação proposta pelo Ministério Público, que suspendeu três artigos do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), Pegorini ressaltou que ela não atrasa nem impede o Programa de Dispensa Incentivada (PDI).

– O PDI está concluído – afirmou.

O presidente do Besc disse que 93% dos funcionários que tinham manifestado intenção de aderir ao PDI, confirmaram o pedido. São 4,2 mil funcionários no total.