O presidente Fernando Henrique Cardoso assinou nesta quarta-feira, dia 3, os termos de posse dos novos ministros no Salão Nobre do Palácio do Planalto. Os novos ministros são: João Henrique Souza (Transportes), Francisco Gomide (Minas e Energia), Guilherme Dias (Planejamento), Paulo Jobim (Trabalho), Juarez Quadros (Comunicações), Miguel Reale Júnior (Justiça) e Euclides Scalco (Secretaria-geral da Presidência da República). FH afirmou em discurso que todos os ministros que permanecem, os novos empossados e os que saíram são profissionais de alto gabarito.

Em cerimônia no Salão Nobre do Palácio do Planalto, o presidente ressaltou o caráter técnico do novo ministério. Segundo FH, os novos ministros são bem-vindos porque representam o lado do funcionalismo público que tem ética e profissionalismo. Disse que o país vai perder bons ministros com essa reformulação, mas vai ganhar bons candidatos. Fernando Henrique anunciou também a criação da Secretaria de Estado do Direito da Mulher.

Com exceção do ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Martus Tavares, que assumirá uma diretoria no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), os demais ministros que deixam a função serão candidatos nas eleições de outubro. No governo desde o início do primeiro mandato de FH, em 1995, permanecem nos cargos somente os ministros da Fazenda, Pedro Malan, e da Educação, Paulo Renato Souza.

Ficam em suas funções os ministros da Casa Civil, Pedro Parente; da Agricultura, Marcus Vinicius Pratini de Moraes; da Ciência e Tecnologia, Ronaldo Sardenberg; da Cultura, Francisco Weffort; das Relações Exteriores, Celso Lafer; da Integração Nacional, Ney Suassuna; e o ministro-Chefe da Secretaria de Segurança Institucional da Presidência da República, general Alberto Cardoso.

Interinos até hoje, foram confirmados nos cargos os ministros do Esporte e Turismo, Caio Luiz de Carvalho; do Meio Ambiente, José Carlos Carvalho; da Previdência e Assistência Social, José Cechin; e da Saúde, Barjas Negri.