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PPS, PTB e PDT reafirmam aliança

Depois de três horas de reunião no Rio, os presidentes do PPS, Roberto Freire, do PTB, José Carlos Martinez, e do PDT, Leonel Brizola, reafirmaram nessa segunda-feira, dia 4, o compromisso de formar uma frente trabalhista em apoio à candidatura presidencial de Ciro Gomes (PPS). A coligação será reproduzida nos Estados, com candidatos aos governos e ao Senado.

As decisões foram tomadas num almoço no apartamento de Brizola, com a presença da atriz Patrícia Pillar, mulher de Ciro. Patrícia, que no início do ano anunciou ter retirado um câncer de mama e se submete a quimioterapia, não se incomodou em ser fotografada com a cabeça inteiramente raspada. Ciro explicou a presença de Patrícia no almoço:

– Minha mulher tem passado por um momento de muita coragem, mas é um momento difícil. Ela está fazendo quimioterapia e hoje está bem.

Sorridente após o encontro, ela disse que resolveu raspar os cabelos depois que eles começaram a cair em razão do tratamento. Patrícia disse ter gostado do novo visual. A atriz afirmou que continua funcionária da Rede Globo, mas que, sempre que puder, estará ao lado do marido. Ciro elogiou a coragem da mulher ao enfrentar a doença. Logo depois de iniciar o tratamento, Patrícia tornou pública a doença e disse que esperava estimular outras mulheres a fazer o auto-exame.

No início do ano, Patrícia havia cortado os longos cabelos cacheados. Brizola elogiou a atriz, qualificada de exemplo para as brasileiras. O ex-governador lembrou que sua mulher, Neusa, também teve câncer de mama e conseguiu se curar totalmente. Neusa morreu em 1993, de outra doença.

Depois do almoço, o líder do PTB na Câmara dos Deputados, Roberto Jefferson (RJ), transmitiu a preocupação dos parlamentares diante da impossibilidade de fazer alianças locais com partidos maiores, como PSDB e PFL. Isso facilitaria suas eleições para o Legislativo. Logo depois da decisão do TSE, houve uma avaliação de que o PTB poderia deixar a aliança com o PPS de Ciro para garantir as coalizões estaduais.

 – Há um pânico de sobrevivência – disse Jefferson, que fez muitas críticas ao deputado pedetista Miro Teixeira, autor da consulta ao TSE.

A solução será levar Ciro Gomes para reforçar as campanhas dos deputados nos Estados, tentando assim suprir a falta de uma aliança mais consistente na região. Em vários Estados, o PTB é atualmente aliado do governador e pretendia repetir a coalizão, mesmo com legendas adversárias de Ciro. A aliança do PTB com o PFL seria fechada, por exemplo, na Bahia do ex-senador Antonio Carlos Magalhães e no Amazonas do governador Amazonino Mendes.

Com os tucanos, a coalizão não poderá se repetir em São Paulo, onde os petebistas têm três secretarias do governo Geraldo Alckmin, em Mato Grosso, governado por Dante de Oliveira, e em Sergipe, com o governador Albano Franco. O PTB avisou que suspenderá também alianças com o PMDB em Mato Grosso do Sul e com o PSDB na Paraíba. Em todos esses Estados, a Frente Trabalhista terá de buscar candidatos próprios.


 
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