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 | 10/11/2005 13h58min

Força Sindical pede demissão de Palocci

Central diz que constantes denúncias tornam sua posição insustentável

Nota assinada pelo presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, pede que o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, seja demitido do cargo. Para a central sindical, as constantes denúncias envolvendo o ministro, tornam "insustentável" a sua posição no governo.

• Leia a íntegra do documento:

"As freqüentes denúncias tornaram insustentável a permanência de Antonio Palocci no cargo de ministro da Fazenda. Ao contrário da falácia dos governistas, a economia brasileira pode prescindir sim de um ministro que está sendo acusado de participar de atos ilícitos e de esquemas de corrupção. Com isso, o outrora "todo poderoso" ministro da economia tornou-se o "problema Palocci."Manter um servidor público de alto escalão, que passou a ser manchete diária nas páginas policiais, ao invés das páginas econômicas, como convém um ministro responsável pela área econômica, é um péssimo exemplo para a sociedade e os investidores internacionais.

"Os brasileiros estão presenciando um governo paralisado com diversos membros envolvidos em corrupção. É preciso dar um basta, apurar e punir com rigor os corruptos. Palocci está fragilizado, com a imagem maculada por irregularidades e não tem mais condição ética de permanecer em um posto tão importante. O presidente Lula deve ser sensato, pensar no Brasil, e afastar urgente o atual ministro da Fazenda e aproveitar e fazer correções no rumo da economia.

"O então chefe da equipe econômica, que determina as regras para o investimento neste país, tem se curvado aos especuladores de forma vergonhosa. A receita do médico Palocci para nossa economia tem sido desastrosa para os setores produtivos. Para agradar os especuladores e banqueiros, o ministro mantém os juros em patamar estratosférico e nos dá a triste marca de sermos campeões mundiais de usura. É bom lembrar que o grande legado do ministro este ano é que o Brasil deverá ter um PIB bem abaixo da média mundial."

AGÊNCIA O GLOBO
 
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