| 23/06/2005 22h46min
A juíza Kátia Elenise Oliveira da Silva, da 1ª Vara Criminal, tem prazo até a próxima segunda, dia 27, para decidir se aceita ou não a denúncia oferecida nesta quinta, dia 23, pelo Ministério Público contra 11 pessoas suspeitas de participarem do desvio de três cheques enviados pela ISL ao Grêmio em agosto de 2000. Totalizando US$ 310 mil, os cheques eram para o pagamento de multas cobradas por Rangers, da Escócia, River Plate e Palmeiras referentes à contratação dos jogadores Amato, Astrada e Paulo Nunes. O dinheiro não entrou na contabilidade do clube, tendo sido depositado em contas de doleiros em Brasília e Santa Catarina. E as multas, na verdade, inexistiam.
Foram denunciados pelo promotor Ivan Melgaré o ex-presidente do Grêmio José Alberto Guerreiro, o ex-vice de finanças do clube Martinho Faria, o ex-presidente da ISL do Brasil Wesley Cardia, o ex-diretor financeiro da empresa suíça Nilton Maia Leão, os doleiros Valmor Schaefer, Jamel Nasser, Cesar Augusto da Costa
Roweder, Celso José da
Costa Roweder, Emerson Borges de Jesus e Tcharles de Abreu e o empresário Jorge Sirena Pereira, o “Dody Sirena”, representante gaúcho da Bahía Torneos e y Conciertos, empresa que intermediou a contratação dos três jogadores.
Sirena é o único dos 11 denunciados que não havia sido indiciado pelo delegado Mocciaro ao concluir dia 7 de maio o inquérito policial instaurado dia 24 de março. Todos eles foram incursos nas sanções dos artigos 171 (estelionato) e 288 (formação de quadrilha) do Código Penal.
As informações são jornal Zero Hora.
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