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 | 10/06/2008 21h28min

Carvalho minimiza divergência de Luigi e Piffero no Inter

Presidente colorado lembrou que em sua época também havia discordâncias

Os colorados ficaram espantados ao ouvirem na tarde desta terça o desabafo do vice-presidente de futebol, Giovanni Luigi, que, contrariando o discurso do presidente Vitorio Piffero, afirmou que o novo técnico já deveria ter sido contratado. À noite, o ex-presidente Fernando Carvalho, consagrado como um dos maiores dirigentes da história do clube, tratou de minimizar o episódio.

– As pessoas podem até divergir. Eu e o Vitorio (então vice de futebol) divergimos várias vezes. São pessoas que se dão, com certeza resolverão isto sem problemas.

Apesar de deixar claro que não responde mais pelo Inter, Carvalho tentou explicar o motivo da demora na contratação do novo técnico. O ex-presidente aponta a necessidade de um profissional que não tenha nenhuma rejeição, o que, segundo ele não acontece em relação a nenhum dos nomes cogitados.

– Todos são nomes importantes, mas nenhum deles gera aceitação plena na torcida e nos dirigentes. Por isso, estão demorando na decisão. Mas todos eles são excelentes profissionais e já deram resposta positiva – declarou.

Bianchi não

A possibilidade da contratação de Carlos Bianchi não empolga Carvalho. Além de descartar o nome, afirmando que o argentino não pretende treinar clube algum, ele disse que não o considera uma boa escolha para a atual situação do Inter.

– Ele recusou propostas de vários clubes, inclusive da Turquia, e nem está na Argentina. E, neste momento, trazer treinador de fora é difícil. Em início de temporada dá para inventar, mas pra corrigir rumos no meio da temporada...

Não ficou bem para Abel

O presidente campeão mundial mostrou não ter gostado da saída do técnico Abel Braga do Inter. Ele fez a ressalva de que "o mercado é assim", mas chegou a lembrar o episódio da saída de Nelsinho Baptista em 1996. Na ocasião, o hoje treinador do Sport se transferiu do Beira-Rio para o Corinthians e, por isso, foi alvo de muitos protestos da torcida.

– Abel fez isto (deixar o Inter) duas vezes e o tratamos como não tratamos o Nelsinho. Sem dúvidas, ele nos colocou em uma grande dificuldade. Não ficou bem – disse Carvalho.

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