| 10/06/2008 17h05min
O Corinthians não escondeu que tinha receio em relação à final da Copa do Brasil em Recife. Medo de foguetório noturno na porta de hotel, de pressão na chegada à cidade e ao estádio. Para evitar pelo menos a tensão antes do jogo, um esquema de guerra foi montado no resort que a delegação corintiana está hospedada, na cidade de Cabo de Santo Agostinho, ponto turístico a 40 quilômetros da capital pernambucana.
Ninguém que não seja hóspede do Eco Resort de Cabo passa pela guarita de entrada, que fica aproximadamente a um quilômetro da recepção do hotel. Pela estrada, é impossível ter acesso ao local sem passar pela guarita principal. Como fica distante, qualquer rojão soltado ali passa despercebido pelos hóspedes. E ainda há outras duas guaritas que podem identificar qualquer ato estranho.
Como é localizado à beira-mar, a segurança do clube e do resort se precaveram contra eventuais barcos que possam se aproximar pelo mar e perturbar os corintianos. Homens ficam
de prontidão no local para
avisar sobre qualquer embarcação considerada suspeita. No local há piscinas, quadras, quiosques na areia da praia, jardins com 40 espécies diferentes de árvores e muita outras áreas de lazer.
O grupo do Corinthians não saiu do local nem para treinar, mesmo não tendo um campo de futebol oficial no resort. Assim, no pequeno gramado, Mano Menezes comandou uma pequena movimentação, fechada para os jornalistas.
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