| 04/06/2008 12h22min
O Fluminense faz nesta quarta-feira o jogo mais importante de sua história. No Maracanã, o time enfrentará o Boca Juniors pelo confronto de volta das semifinais da Libertadores da América a partir das 21h50min. Na partida de ida, houve empate por 2 a 2, e quem ganhar nesta quarta se classifica. Novo 2 a 2 faz a vaga ser decidida nos pênaltis. Empates por 0 a 0 ou 1 a 1 servem aos brasileiros, pois os gols marcados na casa do adversário valem como critério de desempate.
O clicRBS acompanha a disputa por uma vaga na final em tempo real no Minuto a Minuto.
O vencedor do confronto vai encarar a
LDU, do Equador, que despachou o América, do México, na outra semifinal.
O técnico do Fluminense, Renato Gaúcho, tem procurado motivar seus jogadores e mostrar a importância de se acreditar que é possível a conquista do título. O treinador, que chegou a usar vários exemplos de superação nas últimas preleções, tem dado entrevistas mostrando que considera seu grupo mais forte que o do rival.
– Muitos falam que o Boca Juniors é o grande favorito e que joga melhor fora de casa. Mas ele ainda não encontrou o Fluminense. Posso dizer que estamos preparados para ganhar a Libertadores e tenho fé em Deus que conseguiremos esse título – afirmou Renato.
Sobre jogar bem fora de casa, porém, o Boca Juniors realmente confirma o que vem sendo dito. Nas oitavas-de-final, fez 2 a 1 no Cruzeiro em pleno Mineirão. Na fase seguinte, empatou também por 2 a 2 com o Atlas na Argentina. Os mexicanos pensaram ser um bom resultado, mas em casa, após perderem por 3 a 0, perceberam a grandeza do atual campeão. O técnico Carlos Ischia tem a explicação para o sucesso de seus comandados na condição de visitantes.
– O Boca Juniors só conhece uma forma de jogar: atacar em busca do gol seja qual for a situação. Nunca estamos satisfeitos com nenhum placar. Nosso pensamento sempre é partir com tudo em busca de gols e vitórias, e nesta quarta-feira não será diferente. Sabemos que um gol nosso pode jogar muita pressão em nosso adversário, mas isso não chega a ser um problema nosso – disse Ischia.
O treinador do time portenho ainda prometeu repetir tal estratagema no confronto contra o Flu:
– Como somos sempre ofensivos, acabamos causando problemas aos anfitriões, como aconteceu nesta Libertadores. Não entraremos pensando em jogar a torcida do Fluminense contra o time. Pensamos em fazer o nosso jogo, e o que acontecer depois disso é conseqüência – completou.
As frases do treinador do Boca Juniors repercutiram nas Laranjeiras, com os jogadores do Fluminense tendo a exata noção dos perigos que terão pela frente.
–Antes do jogo na Argentina, a gente ouviu, viu e leu que o Boca era o grande favorito, que iria golear a gente. Agora, acho que a situação é diferente. Depois daquela partida, mostramos que precisamos ser respeitados. Está provado que o Boca sabe jogar bem fora da Argentina. Já vimos os vídeos e percebemos como eles ficam à vontade quando atuam na casa do adversário. Teremos que ter atenção máxima nos 90 minutos – disse o zagueiro Thiago Silva.
Dúvidas nas escaçalações
Para este jogo, Renato só vai divulgar o time no vestiário, minutos antes do jogo. A única alteração em relação ao jogo de ida deverá ser o retorno do volante Ygor, que se recupera de dores na coxa direita. Caso ele volte, Maurício fica como opção no banco de reservas.
Pelo lado do Boca Juniors, a única dúvida no time é de ordem tático, no meio-campo, onde Cristian Chávez e Fabián Vargas disputam posição. Apesar disso, os argentinos despistam quanto à confirmação da escalação do meia Riquelme, recuperado de problemas estomacais estomacais.
GAZETA PRESS
Fluminense do técnico Renato Gaúcho jogará com o apoio do Maracanã lotado
Foto:
German Adrasti, Fotocom.Net
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