| 07/05/2008 20h52min
A juíza Raquel Marques, da 49ª vara trabalhista do Rio de Janeiro, excluiu o Fluminense do acordo celebrado em 2003 que reservava 15% do que o clube arrecadasse para o pagamento de dívidas trabalhistas. Dessa forma, o Tricolor carioca corre o risco de sofrer penhoras (como de rendas de jogos ) e ter bens bloqueados em tempo real devido a débitos na Justiça do Trabalho.
A magistrada aceitou a denúncia apresentada pelo Ministério Público, através do promotor Rodrigo Terra, que acusou o clube de não recolher o percentual acordado do patrocínio recebido da Unimed.
Na denúncia, o promotor incluiu uma fita de vídeo, no qual o presidente Roberto Horcades explica o mecanismo de entrada da receita do principal patrocinador tricolor, do qual não seria descontado o percentual acertado com a Justiça. As informações são da Rádio Globo.
A dívida trabalhista total do Fluminense é estimada em R$ 60 milhões. O departamento jurídico do clube estuda a melhor forma de agir, mas a tendência é que o clube recorra da decisão.
Em 2003, as diretorias de Fluminense, Botafogo e Flamengo assinaram um acordo com representantes da Justiça Trabalhista para escalonar o débito dos clubes com ex-funcionários. Cada clube se comprometeu a reservar um percentual mensal (15% das receitas) para o abatimento das dívidas.
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