| 04/05/2008 19h50min
Abel Braga conquistou seu primeiro título gaúcho neste domingo. Apesar de ter conquistado títulos muito mais importantes, como o Mundial de Clubes e a Libertadores da América, não conseguia esconder a euforia pela vitória. Ao lado do filho, na sala de imprensa do Inter, era só sorrisos.
— Eu estou eufórico demais. Costumo ir pra casa, comemorar com minha comissão técnica. Hoje não, vou comemorar com meus jogadores — revelou o técnico.
Confira trechos da entrevista:
Final do primeiro tempo: Inter 4 x 0 Juventude
"Falei para meus jogadores que o jogo não estava terminado se
a gente não quisesse. Bastava usar a lógica do futebol: tem de defender com um jogador a mais que o
outro time que ataca. Foi uma vitória épica, mais um momento histórico, diferenciado, e eu estava aqui. Chegamos em duas decisões no ano e ganhamos as duas. Eu me sinto honrado por estar nesse clube."
As lideranças de Iarley, Fernandão e Clemer
"Eu prestei uma homenagem colocando o Iarley em campo. Ele pode não jogar, mas, no grupo, está entre os três ou quatro jogadores mais importantes. A amizade, o carinho dele com os companheiros, com o clube, é enorme. O Fernando sabe o que ele representa para o grupo. Por isso que quando surge uma situação ou ofertas pelo Fernando eu sempre digo que aquilo que ele é custa um preço muito grande, tem de aumentar muitos euros para que ele deixe isso de lado. Já o Clemer, eu sou contra (o pênalti que o goleiro bateu), mas o resultado e o torcedor pediram."
Apoio da torcida
"Basta você fazer uma análise: no primeiro jogo do primeiro turno perdemos por 1 a 0 e
não teve vaia. Quando começa num momento ruim e acontece a
vaia, o aglomerado maior começa a vibrar e abafa a vaia. Há quanto tempo o Inter não é vaiado? Hoje alguém falou: 'Está igual contra o Paraná ou mais'".
Sport pela Copa do Brasil
"Eu quero ir para essa Copa do Brasil, que eu passei duas vezes perto. Quero ver se consigo essa aí. É um adversário complicado e tenho certeza de que não virá aqui para jogar atrás."
Propostas para deixar o Inter
"Eu já falei que tenho um desejo que é trabalhar fora do país. Mas eu não posso trocar o Internacional. Tive propostas de Atlético, Cruzeiro e não fui. Eu estou muito bem aqui: tenho um grupo na mão, um grande amigo no grupo (Fernandão), direção, recebo em dia. Meus filhos adoram isso aqui. Por que eu vou largar? Se um dia receber uma oferta de abalar a estrutura, daí a gente conversa. Me ligaram (do Flamengo) antes do jogo contra o Paraná porque achavam que eu não ia passar na Copa do Brasil. Eu disse que ia
classificar. Eles insistiram, mas disse: 'me liga depois do
jogo'. Até agora não ligaram".
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Confira a cobertura completa da final do Gauchão na edição especial do Caderno de Esportes desta segunda-feira.
Técnico colorado não conteve a euforia na comemoração do título inédito na carreira
Foto:
Mauro Vieira
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