| 17/04/2008 14h35min
A Federação Gaúcha de Futebol revelou na tarde desta quinta que o atacante Tadeu, do Tricolor, foi flagrado no exame antidoping realizado na partida Grêmio 2x1 Esportivo, em 21 de fevereiro, no Estádio Olímpico, pelo Gauchão. O diretor médico da Federação, Ivan Pacheco, afirmou, no entanto, que houve um resultado atípico no exame, mas que não configura doping. Assim, outras coletas precisarão ser feitas.
– O que se configura aqui é um caso atípico. Vamos fazer mais duas coletas desse atleta, sem aviso prévio, inclusive pode ser em dia de treino para que se faça duas novas análises e se confirme isso. Pode não ser confirmado. Mas vou repetir, isso não é doping – explicou.
Ao ser questionado sobre qual substância apareceu no exame de Tadeu, o médico não foi conclusivo, dizendo que o atacante tem um perfil endocrinológico alterado e isso não é doping:
– Temos que fazer novas coletas para caracterizar isso. Tumor de alguma glândula pode alterar, algumas medicações, como para asma, podem alterar, à base de corticóides, por exemplo, alguns antiinflamatórios. Então não sabemos isso – destacou.
Nesta quarta, o médico do Grêmio, Márcio Bolzoni, declarou que Tadeu foi medicado com Tandrilax - antiinflamatório e relaxante muscular, que contém paracetamol, cafeína e diclofenaco sódico - na véspera da partida. Para Ivan Pacheco, esse remédio não causa alterações no organismo:
– O Tandrilax é um antiinflamatório não esteróide, os corticóides são esteróides, eles mimetizam alguns hormônios. O Tandrilax é um antiinflamatório não esteróide, ele não tem esse efeito no organismo. Esse remédio tem diclofenaco, que tem nomes comerciais aos montes no mercado e que são permitidos – comentou Pacheco.
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