| 27/03/2008 12h41min
— Não comento declarações deste cidadão.
Assim, o presidente do Inter, Vitorio Piffero, encerrou a entrevista que deu à Rádio Gaúcha nesta quinta-feira. O dirigente não quis entrar na onda de provocações que começou após a definição da primeira fase do Gauchão, mas sua negativa enfática mostra como o clima está quente para as fases finais do campeonato.
— Tenho que olhar as coisas do Internacional. Inter x Ulbra é a pauta do dia, o resto não interessa — garante Piffero.
No entanto, o presidente comentou o cruzamento entre Grêmio e Juventude, nas quartas-de-final. Abel Braga ironizou o confronto, mas Clemer disse que "um dia" o time da Serra vai vencer o da Capital. Piffero, por sua vez, declarou:
— Historicamente, temos tido no Juventude um adversário aguerrido, extremamente motivado, um adversário terrível. Surge a oportunidade de o Juventude mostrar isso contra o seu adversário do momento, e assim calar metade do Rio Grande.
Ele só não gostou da insinuação de que,
se o Juventude não tivesse ganhado as duas partidas contra o Inter, estaria fora do Gauchão:
— Não existe "se" no futebol. Se for avaliar por essa ótica, nós teríamos todas as equipes participantes campeãs. Não dá para analisar por esse aspecto.
Tema amplamente debatido ao longo da primeira fase, Piffero comentou também a expectativa em torno da arbitragem para o restante do campeonato:
— Finalmente, chegamos à fase quente, quentíssima, do Gauchão. Esperamos que a federação coloque o que tem de melhor e escale árbitros de mesmo nível no sorteio. Inter x Juventude é um clássico e não teve esse critério. Apresentamos várias queixas por isso, mas o momento não é de falar do passado, e sim de projetar essa próxima fase. Só não entendo porque o Simon, que não tem muita sorte neste tipo sorteio, fica fora de uma rodada do campeoant. Acabamos exportando árbitros para os outros estaduais.
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