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 | 18/03/2008 08h06min

Grêmio deve investir em reforços para o Brasileirão

Direção procura zagueiro, volante, meia e atacante

Até a lesão de Soares, o Grêmio julgava que um zagueiro, um volante e um meia supririam suas necessidades para o Brasileiro. Os planos foram alterados a partir do desempenho apenas regular de André Luís, Reinaldo e Tadeu, as alternativas testadas pelo técnico Celso Roth para formar dupla com Perea.

– É evidente que precisamos nos fortalecer no ataque – afirma um dirigente do departamento de futebol.

O problema é encontrar um jogador que se adapte à realidade financeira do clube. Na semana passada, foi rechaçada a vinda do centroavante Leandro Amaral. Em litígio com o Vasco e proibido de atuar pelo Fluminense, ele tem padrão salarial bem acima do que é pago no Olímpico.

Repatriar brasileiros é uma hipótese descartada, ao menos por agora. Dia 29, fecha-se a janela que permite trazer jogadores que estão na Europa. A estratégia, dessa forma, é aguardar o encerramento do Campeonato Paulista para fazer uma nova investida. Apesar da negativa da direção, Otacílio Neto, autor de 10 gols pelo Noroeste, é alternativa.

Por enquanto, o único reforço garantido até o dia 11 de maio, data da estréia no Brasileiro, contra o São Paulo, no Morumbi, é o zagueiro Réver, zagueiro do Paulista-SP. O acerto ocorreu há duas semanas, mas a liberação só se dará após o encerramento do Campeonato Paulista.

Mineiro era o volante preferido

O volante preferido era Mineiro, ex-São Paulo, hoje no Hertha Berlin, da Alemanha. O nome chegou a ser sugerido a um empresário pelo técnico Celso Roth. É remota, contudo, a chance do acerto. O meia, com características ofensivas, pode ser Tcheco, que tem contrato até metade de maio com o Al Itthad, da Arábia Saudita. No início de dezembro, ele prometeu que voltaria em breve ao Olímpico.

– Os árabes fizeram uma proposta fantástica pela renovação, mas voltar ao Brasil seria muito importante para ele – afirma o empresário Cristiano Müller.

Entre os jogadores do Grêmio, existe a convicção de que a base atual é suficiente para fazer uma boa campanha no Brasileiro.

– Se colocarmos em mente que precisamos nos defender bem, encaramos qualquer time do Brasil de igual para igual. Se deixarmos o adversário jogar, ficará complicado – entende o zagueiro Pereira.

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