| 25/02/2008 22h23min
O vice-presidente do Grêmio e um dos responsáveis pelo projeto Arena, Eduardo Antoninni, revelou na noite desta segunda-feira que a Arena gremista será o estádio mais moderno do Brasil. O dirigente aposta que a nova casa do Tricolor irá sediar jogos da Copa do Mundo de 2014:
– A gente trata das coisas do Grêmio com muito cuidado, mas ao mesmo tempo temos que ter arrojo. Não existe projeto no Brasil parecido. É o único clube que construirá um estádio novo. As outras arenas que serão construídas são projetos de governos estaduais. A Arena será o estádio mais moderno do Brasil em 2014. O país não pode desprezar uma obra deste porte – disse Eduardo Antoninni.
As duas empreiteiras que disputam o direito de construir o novo estádio gremista melhoraram as propostas que haviam feito até o final do ano passado. A oferta do consórcio português TBZ-OAS é a preferida da diretoria gremista, mas a construtora Norberto Odebrecht também está no páreo:
– Devido aos feriados de final do ano, optamos por dar um tempo maior para que as empreiteiras melhorassem suas propostas. Isto foi feito. A Odebrecht melhorou a proposta na questão financeira. O Grêmio receberia uma parcela maior na sociedade. Já os portugueses, que haviam feito uma proposta para a construção no bairro Azenha, onde hoje está localizado o Olímpico, também fizeram uma proposta para o Humaitá – disse o dirigente.
Além da opção pelo Humaitá, que agrada à diretoria e parte do Conselho Deliberativo, os portugueses oferecem ao Grêmio 65% de participação dos lucros gerados pela arena. A Norberto Odebrecht propõe 50% de participação.
– Todas as propostas são baseadas em um estudo de viabilidade feito pela empresa Amsterdã Arena. O estádio proposto, em todas as propostas, terá capacidade para abrigar 50 mil torcedores, com cobertura total, menos no gramado. Serão quatro anéis, um com 150 camarotes, um com cadeiras VIP'S, e outros dois com preços mais acessíveis. A diferença entre as propostas é que os portugueses propõem ficar com 35% das receitas geradas pela Arena e o Grêmio não terá nenhum financiamento. Pela proposta da Odebrecht, 50% das receitas ficam com a empresa e o Grêmio ainda teria um financiamento de 10 anos – revelou Antoninni. O custo da obra está orçado entre R$ 270 a R$ 290 milhões.
O tempo de construção também favorece os portugueses. Pela proposta do consórcio TBZ-OAS, o prazo é de dois anos para a conclusão da obra. A Odebrecht promete concluir em três anos. A definição do Conselho Deliberativo ocorrerá no início de março.
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