No segundo dia do XIX Circuito Oceânico Ilha de Santa Catarina, que acontece até sábado em Florianópolis, os 350 velejadores enfrentaram a mais longa regata da competição. Os barcos maiores, da classe ORC Internacional, partiram de Jurerê até a Ilha do Xavier e retornaram, fazendo um total de 75 quilômetros.

O Phoenix Mitsubishi Motors Gol chegou na frente na ORC Internacional 500, seguido pelo Ventaneiro e o Touche Super. Na Internacional 600 a briga estava entre o Força 12 e o Scirocco, mas o Cest La Vie VI ultrapassou os dois no tempo corrigido.

Os veleiros da ORC-Club navegaram 48 quilômetros para ir à Ilha das Aranhas e voltar. O primeiro a completar o percurso na 600 foi o Zeus, depois chegaram o Ângela Star e o Catuana Kim. Na 670, Katana 2, Best Fellow e Manos III se saíram melhor entre os oito competidores.

Os veleiros da RGS e Bico-de-proa fizeram o percurso de 32 quilômetros ida e volta da Ilha do Mata-fome. Na RGS A, o Cobra d’Água chegou na frente, depois vieram o Bravo e o Bruxo. Na B, Açores II, Guga Buy e Zephyrus foram os primeiros e na C, Tigre, Amalfi e Netuno Rio. Na Bico-de- proa, Oulalá, Horizonte e Cest La Vie foram os mais bem sucedidos.

Depois dos dois primeiros dias de mar aberto nas regatas de percursos médio e longo, os participantes do Circuito começam nesta quinta e seguem até sábado a maratona de regatas barla-sota, aquelas onde eles terão de largar contra o vento.

Alexandre Capurro, que corre no Zeus, diz que agora é que as tripulações serão realmente testadas:

— Ao contrário das regatas de percurso, nas de barla-sota não há espaço para erros; qualquer vacilo põe tudo a perder.