A seleção portuguesa, comandada pelo técnico Luiz Felipe Scolari, não se deu bem no amistoso realizado nesta quarta. Os lusitanos levaram 3 a 1 da Itália, em Zurique, na Suíça, um dos palcos da Eurocopa 2008. O resultado também mantém a escrita de invencibilidade de 30 anos. Coincidentemente, há quase cinco anos atrás, no dia 12 de fevereiro de 2003, Felipão também despediçava uma chance de acabar com o tabu, na derrota por 1 a 0 que marcou sua estréia no comando do time português.

Os gols da vitória dos italianos foram marcados por Luca Toni, aos 46 do primeiro tempo, por Pirlo, logo no início do segundo tempo e por Quagliarella, faltando 16 minutos para o fim. Já Portugal descontou aos 34 da segundo tempo, em uma bomba de Quaresma.

Mesmo com as ausências do zagueiro Marco Materazzi, do volante Gennaro Gattuso e do o goleiro Gianluigi Buffon, os italianos não se intimidaram no início da partida e mantiveram a posse de bola. Por sua vez, Portugal – que ignorou o pedido de Barcelona para poupar o meia Deco – entrou em campo acuado e só teve sua primeira boa chance de gol aos 20 minutos, quando Bruno Alves cabeceou um escanteio por cima da meta de Amelia.

A esta altura do embate, porém, a Itália já havia desperdiçado oportunidades melhores e inclusive teve um gol anulado: aos 5, Pirlo marcou, mas o juiz alegou que o lance foi completado com a mão. O goleiro Ricardo Carvalho ainda teve trabalho com jogadas de Ambrosini e Di Natale, mas conseguiu evitar a abertura do placar.

Já ma metade da primeira etapa, Deco teve duas chances de marcar, mas chutou fraco em ambas as oportunidades. Em seguida, a Itália respondeu com De Rossi, em lance que antecedeu a substituição de Grosso, que cedeu seu lugar para Zambrotta. Portugal melhorou e passou a atacar mais: aproveitando assistência de Cristiano Ronaldo, Makukula chutou perto da trave esquerda adversária. Em seguida, foi a vez do astro do Manchester quase marcar, em boa defesa de Marco Amélia.

Como quem não faz, toma, Portugal acabou tomando o gol pouco antes de sair para o intervalo. Em cruzamento de Grosso, o goleiro Ricardo falhou na intercepção e a bola sobrrou para Luca Toni marcar no segundo posto. O gol animou a Itália, que voltou para o segundo tempo com tudo e ampliou o placar graças a um forte chute de Pirlo, que ainda desviou no zagueiro Canavarro antes de trair Ricardo.

Oito minutos depois do segundo gol da Itália, Di Natale quase fez mais um e exigiu grande defesa do goleiro português. Os italianos voltaram a dominar as ações e buscavam trocar passes no meio-campo. Quando Portugal já parecia aceitar a derrota, entretanto, Ricardo Quaresma diminuiu com uma bomba, depois de cruzamento de Nani. Porém, mal houve tempo para a torcida portuguesa comemorar, já que Quagliarella fez 3 a 1 no lance seguinte, depois de um passe de cabeça efetuado por Perrotta, dando números finais ao placar.