Promovido a capitão do jovem time do Grêmio, Eduardo Costa já começou a dar mostras de sua liderança aos colegas de vestiário. Antes da vitória sobre o 15 de Novembro, na abertura do Gauchão, o volante de 25 anos lembrou das críticas sofridas pelo time após o mau desempenho nos amistosos da pré-temporada, e cobrou uma atitude diferente para a estréia da equipe no Olímpico. Depois do promissor início no Estadual, Eduardo Costa já sonha em poder erguer o troféu ao final de abril.

Assim que recebeu do técnico Vagner Mancini a braçadeira amarela, com a logomarca do fornecedor de material esportivo do Grêmio, Eduardo lembrou de Mauro Galvão. Atuaram juntos em 2001, quando o zagueiro preparava-se para a aposentadoria, e o volante recém ascendia aos profissionais. Naquele ano, foram campeões estaduais e da Copa do Brasil.

– Aprendi com o Mauro Galvão que para ser líder não é preciso gritar com os companheiros. Quero fazer como ele, que conseguia se impor pela liderança e experiência. Foi o melhor capitão com quem joguei – contou o volante.

Logo após a vitória na estréia do Gauchão, Eduardo Costa disparou contra a imprensa. Não gostou das críticas pelas fracas atuações da equipe contra Flamengo, de São Valentim, e São Paulo, de Bento Gonçalves, e entendeu que houve falta de respeito com os jogadores. 

– Aquilo não foi um desabafo, apenas minha opinião. Transformaram o Grêmio no pior time do mundo, e colocaram em dúvida a qualidade dos jogadores que foram contratados. Não gostei, pois tínhamos apenas 10 dias de treinos – afirmou.

O capitão vem tentando integrar ainda mais o grupo. Busca parcerias entre os mais experientes da equipe. Cobra dos mais tímidos que falem durante as preleções e treinos. Quer diversos capitães dentro do time.

– Eu sempre fui uma espécie de capitão nas equipes pelas quais atuei. Só que agora fui oficializado. Aqui, peço que todos se expressem, que cobrem um dos outros, que cada um seja um capitão – decretou o capitão gremista, Eduardo Costa.