| 16/01/2008 15h18min
Até o primeiro título de Gustavo Kuerten em Roland Garros, Thomaz Koch era o tenista que havia chegado mais longe no Circuito Mundial masculino. Hoje, mais de 10 anos depois do triunfo de Guga no saibro de Paris, o mestre lamenta a aposentadoria do catarinense, anunciada nesta terça-feira. Para Thomaz Koch, não é só o tênis que perde um nome. É o esporte brasileiro, em geral, que fica sem um norte.
— A gente se acostumou, nesses últimos 10 anos, com um Guga que superou qualquer expectativa que a houvesse em termos de resultado. Mas o mais positivo dessa fase toda foi o carisma dele, sua genialidade. Ele foi uma referência não só do tênis, mas do esporte brasileiro. Ele foi o cara desses últimos dez anos — disse ao site globoesporte.com.
Grande tenista que foi, Thomaz entende bem os motivos que levam Guga a deixar as quadras definitivamente. A lesão no quadril, que limita o tênis do catarinense desde 2002, é demais para um campeão da estirpe de
Guga.
— É mais frustração do que
prazer. Se você está acostumado a fazer uma coisa, e, de repente, não consegue fazer mais do jeito que gostaria, a frustração é grande. E ele fez muito bem em ter esgotado todos os recursos. Ele pode chegar e dizer: "Tentei de tudo, e o que deu foi isso aí". Mas não é suficiente para ele ter prazer — ressaltou Koch.
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